quarta-feira, 18 de novembro de 2009

RECUPERAR O TEMPO PERDIDO

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A EJA, enquanto modalidade educativa dentro da Legislação atual, precisa superar uma concepção compensatória cujos principais fundamentos são a de recuperação de um tempo de escolaridade perdido no passado e a idéia de que o tempo apropriado para o aprendizado é a infância e a adolescência. Nesta perspectiva, é preciso buscar uma concepção mais ampla das dimensões tempo/espaço de aprendizagem, na qual educadores e educandos estabeleçam uma relação mais dinâmica com o entorno social e com as suas questões, considerando que a juventude e a vida adulta são também tempos de aprendizagens. Os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos indicam muitos fatores, mas cabe aqui destacar a ordem socioeconômica que acaba por impedir que os alunos se dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesses programas. Um segundo ponto que a autora menciona diz respeito à especificidade dos jovens e adultos como sujeitos de aprendizagem relacionada com o processo de exclusão da escola regular é o fato de que a escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que deve ser conhecida por aqueles que nela estão envolvidos.

A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR,

O objetivo do planejamento está intimamente relacionado com o projeto de trabalho dos professores, ou seja, "aprender a planejar de modo construtivo, de forma a oportunizar a aprendizagem significativa dos alunos”.
O planejamento é um bem necessário para a construção da mudança de comportamento, de realidade. E o docente que assim o faz torna sua aula mais dinâmica, atraente e os objetivos traçados têm mais chance de serem alcançados. Além disso, consegue tornar a sala de aula um verdadeiro local de pesquisa e de aprendizagem mutua (de professor para aluno e de aluno para o professor). Está em nossas mãos o árduo serviço de transformação, de transmitir e receber saberes e proporcionar materiais para tornar nossos alunos portadores de saberes e de reflexão crítico. Precisamos planejar para conhecer em que níveis de aprendizagem os alunos se encontram. Não esquecendo que eles aprendem em ritmos diferentes, e isso precisamos respeitar senão poderemos dificultar a aprendizagem de alguns alunos. O planejamento direciona e a prática pedagógica facilita a compreensão e sistematização das ações em nossa sala de aula, precisamos seguir os métodos que permitem mais facilidade de compreensão e conhecer a psicogênese para que o nosso aluno consiga formar suas hipóteses, estabelecer relações entre o que foi ensinado, facilitando o avanço nas etapas e avaliar o aluno no processo de ensino aprendizagem. Alfabetizar turmas com muitos alunos não é fácil, a atividade planejada precisa ter diversas formas da aplicação para melhor motivar os alunos e facilitar o processo de ensino aprendizagem, alfabetizar não é tarefa fácil, quanto mais contato os alunos tiverem com o mundo letrado, mais facilmente se alfabetizarão.

sábado, 14 de novembro de 2009

O DIREITO DA CRIANÇA SURDA

Toda criança surda , tem direito de crescer, aprender, conhecer e utilizar a língua gestual e a língua oral. Desde os primeiros momentos da vida, a criança começa a adquirir a língua, e é esta língua que estabelece os laços afetivos entre os pais e a criança.
Quando chegam a idade escolar são encaminhados as escolas normais , muitas vezes a escola mais próxima. Só que incluir um aluno surdo, não é só fequentar a sala de aula, é preciso atendê-los em suas necessidades e favorecer uma educação de qualidade, pois muitas vezes o aluno surdo é deixado de lado nos questionamenos, nos debates e seminários,etc.
Para que a inclusão realmente aconteça na escola e na sala de aula, é importante que o professor e os alunos ouvintes conheçam mais sobre a cultura surda e busquem formas de estabelecer uma comunicação com os colegas surdos. O papel do intérprete é fundamental neste processo de inclusão, pois o aluno surdo que vem tendo um acompanhamento sistemático do interprete apresenta maior facilidade em entender conceitos. Sabemos que a realidade brasileira é outra , precisamos incluir alunos com necessidades especiais, mas dificilmente recebemos um apoio de um especialista. Professores despreparados , classes mistas e a necessidade de respeitar o ritmo dos alunos surdos que é mais lento. São várias as recomendações aos professores que trabalham com alunos surdos e que favorece o processo de ensino-aprendizagem.