RECUPERAR O TEMPO PERDIDO

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A EJA, enquanto modalidade educativa dentro da Legislação atual, precisa superar uma concepção compensatória cujos principais fundamentos são a de recuperação de um tempo de escolaridade perdido no passado e a idéia de que o tempo apropriado para o aprendizado é a infância e a adolescência. Nesta perspectiva, é preciso buscar uma concepção mais ampla das dimensões tempo/espaço de aprendizagem, na qual educadores e educandos estabeleçam uma relação mais dinâmica com o entorno social e com as suas questões, considerando que a juventude e a vida adulta são também tempos de aprendizagens. Os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos indicam muitos fatores, mas cabe aqui destacar a ordem socioeconômica que acaba por impedir que os alunos se dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesses programas. Um segundo ponto que a autora menciona diz respeito à especificidade dos jovens e adultos como sujeitos de aprendizagem relacionada com o processo de exclusão da escola regular é o fato de que a escola funciona com base em regras específicas e com uma linguagem particular que deve ser conhecida por aqueles que nela estão envolvidos.

A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR,

O objetivo do planejamento está intimamente relacionado com o projeto de trabalho dos professores, ou seja, "aprender a planejar de modo construtivo, de forma a oportunizar a aprendizagem significativa dos alunos”.
O planejamento é um bem necessário para a construção da mudança de comportamento, de realidade. E o docente que assim o faz torna sua aula mais dinâmica, atraente e os objetivos traçados têm mais chance de serem alcançados. Além disso, consegue tornar a sala de aula um verdadeiro local de pesquisa e de aprendizagem mutua (de professor para aluno e de aluno para o professor). Está em nossas mãos o árduo serviço de transformação, de transmitir e receber saberes e proporcionar materiais para tornar nossos alunos portadores de saberes e de reflexão crítico. Precisamos planejar para conhecer em que níveis de aprendizagem os alunos se encontram. Não esquecendo que eles aprendem em ritmos diferentes, e isso precisamos respeitar senão poderemos dificultar a aprendizagem de alguns alunos. O planejamento direciona e a prática pedagógica facilita a compreensão e sistematização das ações em nossa sala de aula, precisamos seguir os métodos que permitem mais facilidade de compreensão e conhecer a psicogênese para que o nosso aluno consiga formar suas hipóteses, estabelecer relações entre o que foi ensinado, facilitando o avanço nas etapas e avaliar o aluno no processo de ensino aprendizagem. Alfabetizar turmas com muitos alunos não é fácil, a atividade planejada precisa ter diversas formas da aplicação para melhor motivar os alunos e facilitar o processo de ensino aprendizagem, alfabetizar não é tarefa fácil, quanto mais contato os alunos tiverem com o mundo letrado, mais facilmente se alfabetizarão.

O DIREITO DA CRIANÇA SURDA

Toda criança surda , tem direito de crescer, aprender, conhecer e utilizar a língua gestual e a língua oral. Desde os primeiros momentos da vida, a criança começa a adquirir a língua, e é esta língua que estabelece os laços afetivos entre os pais e a criança.
Quando chegam a idade escolar são encaminhados as escolas normais , muitas vezes a escola mais próxima. Só que incluir um aluno surdo, não é só fequentar a sala de aula, é preciso atendê-los em suas necessidades e favorecer uma educação de qualidade, pois muitas vezes o aluno surdo é deixado de lado nos questionamenos, nos debates e seminários,etc.
Para que a inclusão realmente aconteça na escola e na sala de aula, é importante que o professor e os alunos ouvintes conheçam mais sobre a cultura surda e busquem formas de estabelecer uma comunicação com os colegas surdos. O papel do intérprete é fundamental neste processo de inclusão, pois o aluno surdo que vem tendo um acompanhamento sistemático do interprete apresenta maior facilidade em entender conceitos. Sabemos que a realidade brasileira é outra , precisamos incluir alunos com necessidades especiais, mas dificilmente recebemos um apoio de um especialista. Professores despreparados , classes mistas e a necessidade de respeitar o ritmo dos alunos surdos que é mais lento. São várias as recomendações aos professores que trabalham com alunos surdos e que favorece o processo de ensino-aprendizagem.

A IMPORTÂNCIA DE CONTAR HISTÓRIAS PARA AS CRIANÇAS

A história é uma narrativa que se baseia de acordo com cada cultura. A criança ao narrar uma história segue algo que já está na sua estrutura cognitiva. Ela já tem no seu repertório verbal histórias que lhe foram contadas ou lidas. Sempre que for estimulada a contar histórias, a criança parte dessas matrizes, mas durante a narrativa coloca a sua própria versão. É importante que as crianças contem histórias, só assim elas passam a elaborar o seu próprio discurso, entrando no imaginário. A maioria das crianças até mais ou menos sete anos não mudam a matriz se suas histórias, contam como lhes foi contado. Os meninos são menos detalhistas ao narrar uma história do que as meninas, elas contam de um modo fiel, c0m muito cuidado para não perder nem um detalhe. É importante ressaltar ainda que através das histórias , das ações praticadas pelos personagens, os valores morais implícitos na narrativa, facilitam a elaboração de questões emocionais que detectam sintomas que se apresentam na aprendizagem. Como recurso pedagógico a narrativa desperta a alegria e o prazer de ler, compreender, interpretar a si mesmo e a realidade.Quem conta um conto aumenta um ponto.

HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO DE SURDOS

Conhecer um pouco da história de surdos não nos proporciona apenas adicionar conhecimentos, mas também para refletirmos e questionarmos acontecimentos relacionados com a educação em várias épocas. Hoje fala-se tanto em política de inclusão, só que o sujeito surdo continua excluído, pois a maioria das escolas não tem professores preparados. Revela a história e também o filme "Seu nome é Jonas", que os sujeitos surdos eram rejeitados pela sociedade e até isolados em asilos para que pudessem ser protegidos, não acreditavam que pudessem ter uma educação, uma vez que eram marcados como "anormais" ou "doentes". Já é maior o número de escolas e de professores que desenvolvem seus trabalhos com os diferentes métodos de ensino em classes especiais, salas de recursos, ou seja, espaços educacionais para surdos dentro de escolas regulares para garantir o atendimento de alunos surdos matriculados nas escolas brasileiras. É pelas raízes numa história que surgem revelações trazendo discussões educacionais, das diferentes metodologias que os sujeitos surdos podem aprender. Observando também a sua identidade e a diferença culturais. A lei federal 10.436 determina que os sistemas educacionais incluam o ensino da libras como parte dos parâmetros curriculares tanto no nível médio como superior.

A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO DE EJA

A importância de se investir na educação de jovens a adultos no Brasil é primeiramente no reconhecimento do direito a educação que em virtude de situações de desigualdade, lhe foi negado no passado e dificultado no presente. A importância de se investir na educação de EJA é justamente para superação das desigualdades. O estudo é gratuito, é oferecido para todos que não tiveram acesso na idade própria. Mesmo assim muitos alunos evadem não aproveitando a oportunidade que lhes é oferecido através da EJA que é diferenciado para atender os alunos que vem ao final de um dia cansados e muitas vezes com fome. A motivação por parte do professor é fundamental para os alunos não evadirem durante o ano e levar até o final e ser uma vencedora mesmo tendo que passar por privações.
Também posso me considerar uma vencedora, pois meu recomeço após ter parado de estudar por cinco anos devido a dificuldades diversas que se enfrenta morando na zona rural, hoje estou agregando experiências e aprendizagens na minha formação para cumprir bem o meu papel de educadora.

A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS SURDAS

A língua de sinais é a mais adequada língua criada através de pessoas ligadas a comunidades de surdos. Assim como a mãe de Jonas no filme "Meu nome é Jonas" também achou uma comunidade de surdos que acolheram seu filho e o ajudaram a desenvolver esta língua que é tão importante para os surdos se comunicarem entre eles e as demais pessoas.
A educação de surdos é um assunto que gera inquietação, porque as práticas pedagógicas envolvendo alunos surdos nem sempre são satisfatórias. Percebe-se que os problemas comunicativos e cognitivos da criança surda muitas vezes não têm origem na criança e sim no meio social em que ela está inserida, que frequentemente não é adequado em termos de linguagem e comunicação. Precisa haver um companhamento diferenciado para colocar as crianças em situação de igualdade na comunidade dos ouvintes. Atualmente os educadores criam deferentes metodologias para ensinar os surdos. Acredito que assim como nossos alunos também não aprendem todos da mesma maneira, também os surdos tem sua facilidade usando um método que mais lhe dá prazer em aprender. Com certeza muita paciência por parte de todos faz a diferença com alunos surdos.

PLANEJAMENTO EM BUSCA DE CAMINHOS

Garantir que as crianças tenham acesso e incorporem valores e conhecimentos básicos, de forma a se desenvolverem integralmente e se tornarem melhores para si e para a coletividade, é o grande compromisso que nós professores assumimos diariamente ao entrarmos em nossa sala de aula. Tornar-se melhor significa desenvolver competências, e isto só é possível se a aprendizagem realmente acontece. Ninguém opta pelo fracasso, queremos ver o sucesso de todos os alunos no trabalho que desenvolve, evidenciado pelo crescimento e desenvolvimento diário.
A aprendizagem não acontece como num passe de mágica, é fruto do trabalho sério e constante e que acontece ao longo do ano. Normalmente montamos o plano de aula pensando no resultado que teremos. Precisamos fazer com que o aluno estude para aprender e não só para passar de ano ou porque tem provas externas para fazer. Criar situações interessantes para a sala de aula, não só pensar de como vou ensinar algo para os alunos e sim como meus alunos irão aprender determinado conteúdo. O processo ensino-aprendizagem é uma troca gostosa, aprendemos com os alunos e eles com o professor, pois cada criança chega a escola com conhecimentos diversos.Os alunos não são todos iguais, logo não aprendem da mesma forma. Precisamos repeitar e conhecer nosso aluno. Respeitar seus limites, suas dificuldades, sua opinião.

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

A linguagem é a comunicação entre a fala e a escrita. O hábito de ler e escrever deve ser estimulado muito cedo nas nossas crianças. Precisamos oferecer leituras que os alunos leiam com prazer e não se sintam obrigados. Explorar leituras dinâmicas e permitir ao aluno de optar pelo tipo de leitura que mais lhe atrai.
Como eles usam muitas gírias e expressões que aprendem no dia a dia, em programas de TV sem significado lógico, o mesmo ocorre na transformação da oralidade para a escrita. Quanto mais cedo a criança desenvolver o gosto pela leitura, mais interesse terá pela leitura. Os meus alunos de seis e sete anos adoram levar livrinhos para casa e ler com sua família, já os maiores de onze anos precisam de muito incentivo para irem à biblioteca para retirar livros. Muitos não tem o exemplo em casa, não enxergam um adulto lendo regularmente. Por isto depende do professor demonstrar a importância da leitura e da escrita.

TROCAS DE CONHECIMENTOS

Através do estudo do parecer 11/2000 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e determina as funções da EJA para com estes alunos que fazem parte deste modelo de educação.
Não tem idade para estudar, em qualquer época da vida é possível desenvolver e construir conhecimento.Daí vem o termo jovens e adultos, que foi instituído para dar oportunidade a aquelas pessoas que não tiveram acesso a escola, nem domínio da escrita e leitura.A EJA veio para dar cobertura aos trabalhadores que foram forçados a interromper seus estudos por algum motivo involuntário, seja pela repetência, evasão. Na EJA, é possível acontecerem trocas de conhecimento entre jovens e adultos e inclusive idosos que tem muito a ensinar para as novas gerações. O docente é preparado para mostrar a este aluno que tem uma luz no fundo do túnel e e deve estar sempre preparado para interagir empaticamente com os estudantes e estabelecer o diálogo. Atualmente tem muitas pessoas que ainda não tem acesso ao conhecimento, novas habilidades e tecnologias para melhorar a qualidade de vida e ajudá-lo a perceber as mudanças sociais e culturais. Muitos destes alunos trabalham e precisam de mais instrução para se manterem nos empregos para isto se apropriarem cada vez mais do mundo do fazer, do conhecer, do agir e conviver.

APRENDIZAGENS

Vou relatar o que foi mais importante para a minha vida pessoal e profissional, durante o semestre passado. Desenvolver atitudes dentro dos princípios morais e éticos, ter caráter, virtudes, boas ações, valores com os colegas e demais pessoas. Preciso estar constantemente me questionando sobre meu fazer pedagógigo para que meu aluno tenha a oportunidade de experimentar, interagir para que aconteça a aprendizagem com mais autonomia. Aprofundando as leituras sobre "inclusão", descobri que na minha escola também temos vários casos de alunos com necessidades especiais de aprendizagem e que precisam ser olhadas com muito carinho para que tenham as mesmas oportunidades que os outros alunos. Nas questões éticos raciais foi onde eu obtive ótimos resultados com meus alunos, uma vez que eu tenho alunas negras na minha turma e elas se sentiam discriminadas, desenvolvi um projeto valorizando todas as raças e atualmente a relação entre os alunos está ótima. Fico feliz por tudo que consegui acrescentar para minha vida profissional e a melhorar a relação entre os alunos.

DOSSIÊ DE INCLUSÃO

http://peadmarleneroloff.pbworks.com/Dossiê+de+Inclusão+-+Marlene+Roloff

REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA

Ao preparar o meu planejamento sobre questões étnicas/raciais refleti bastante para envolver objetivos e preparar atividades que realmente fossem surtir efeito, por ser uma turma de quarta série e alguns pré adolescentes e por ter alunas negras na sala de aula. O principal objetivo foi o reconhecimento da diversidade cultural e étnico que envolvem os alunos.Nosso lema: Somos todos iguais, somos todos diferentes. Realizamos várias atividades,sempre enfocando a importância de valorizar cada pessoa, pelo que ela é, pelos seus valores culturais, sua identidade.Na escola, temos uma diversidade racial muito grande, precisamos incluir no nosso planejamento atividades que valorizem as pessoas de todas as etnias.Precisamos acabar com o preconceito que existe, para que tenhamos uma sociedade mais justa com pessoas que compõe a diversidade racial.
Após a realização das atividades, meus alunos ficaram mais abertos a novas amizades, não importando para eles de que etnia fossem, e isto achei muito positivo, pois eu tinha na sala de aula alunos que discriminavam os colegas negros.Fico feliz por ter conseguido mostrar aos alunos que precisamos respeitar cada pesssoa na sua diferença, valorizando sua cultura.

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇAO

Ao ler um artigo publicado na revista "Letras da Terra", li sobre os pilares da aprendizagem que sugerem uma reflexão sobre nosso fazer pedagógico, que são: aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a conviver e aprender a ser.Aplicando os fundamentos dos quatro pilares da educação no fazer pedagógico podemos entender a importância de aprender a conhecer, para compreender o mundo que nos rodeia; de aprender e tornar prazerosos os atos de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento.Esta aprendizagem privilegia o raciocínio lógico, a compreensão, a dedução, a memória. Incentivar o aluno ao pensamento dedutivo e intuitivo para que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido. É uma constante preocupação do professor em mudar seu fazer pedagógico, para isto devemos exercitar a cidadania plena, aprender a usar o poder da visão crítica, entender o contexto desse mundo, ser o ator da própria história, cultivar o sentimento de solidariedade, lutar por uma sociedade mais justa e solidária e, acima de tudo, acreditar sempre no poder de transformar a educação.

PROJETO DE APRENDIZAGEM

Ao iniciar mais um PA, mais uma vez me deparo com algumas dificuldades, com a tecnologia e a própria pesquisa. Ao enfrentar essas dificuldades com o auxílio necessário e procurando soluções, já estou conseguindo entender cada vez mais a importância dos PAs também com meus alunos.Estou trabalhando com um projeto sobre a Diversidade Racial com os alunos da quarta série e estou observando o empenho dos grupos em buscar informações, novos conhecimentos sobre o tema, uma vez que separei por etnias. Aos poucos estão entendendo o verdadeiro sentido para esta questão, os alunos discriminavam alguns colegas, por serem negros. Agora estão empenhados em juntar dados para apresentar aos colegas. Estou feliz por ter conseguido amenizar o problema e ter melhorado a relação entre eles. Vou continuar trabalhando em forma de projetos temas que também venham a surgir por parte deles, do interesse dos alunos é uma forma mais enriquecedora de aprender.

CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Se pararmos para refletir e analisar como termos alunos com necessidades especiais em nossas escolas. Sejam com necessidades de mais atenção na aprendizagem ou necessidade de um pouco mais de carinho, compreensão, paciência e até uma alimentação mais completa.
Muitas vezes nosso aluno se torna uma criança especial para nós por ter apenas o professor para pedir um pouco de limites com carinho, um abraço sem medo. Fico triste e preocupada quando vejo alunos e famílias sendo destruídos sem terem a chance de melhorar de vida, sem perspectivas.
Todos temos a obrigação de cuidarmos das nossas crianças, a escola, o poder público a sociedade em geral, pois todas merecem ser tratadas com mais respeito e um olhar mais fraterno, mais humano.

CONFLITO MORAL

O filme "O Clube do Imperador" mostrou um conflito que acontece constantemente em escolas e na sociedade, onde alunos e outras pessoas não respeitam os "limites" de cada um. Existem pessoas que não se importam com os outros e sim só com o seu sucesso e nem que para isto precisam usar de métodos não aprovados para benefício próprio, assim com fez o Bell no filme. Ele não conseguiu pretígio de ser o novo Júlio César, mas conseguiu se aproveitar do momento para se lançar candidato a senador, que o levaria ao sucesso, sem medir as consequencias, nem se importando ao ver seu filho sofrendo por ter descoberto a verdade sobre o pai.
Como professora de pré-adolescentes, 4ª série sinto como é difícil plantar uma sementinha do carater, das virtudes, dos princípios nos corações desses jovens. Diariamente converso com meus alunos sobre a importância de sermos os melhores para termos sucesso na vida profissional e pessoal, mas sem esquecer dos princípios morais.

O PRAZER DE ADQUIRIR CONHECIMENTO

Adquirir conhecimento, é algo construído , relacionado com a experiência de vida de cada pessoa. Esta construção poderá acontecer em qualquer momento, em qualquer lugar,assim ocorrendo a aprendizagem que é a mudança de comportamento O desenvolvimento das pessoas tem uma forte ligação com o ambiente em que vivem, sua relação cultural.
Quando acontece a aprendizagem de algo que muito desejamos, ocorre uma mudança de comportamento , no pensamento e nas atitudes.
O conhecimento quando é construído e não apenas reproduzido, fortifica a aprendizagem, estimula o desenvolvimento pessoal , elevando a auto- estima e a autoconfiança.
Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo acontece a partir de quatro estádios. Piaget vê a criança como sujeito que cria e recria o seu próprio modelo de realidade, atingindo um crescimento mental por integração de simples conceito em conceitos de nível mais elevados.
A criança precisa então, de experiência suficiente em cada estádio e de tempo suficiente para interiorizar experiências antes de prosseguir. Sabemos que nem sempre a idade define o estádio em que se encontram as crianças, mas o desenvolvimento mental.

RAÇAS E ETNIAS

Muito me angustia ao ouvir termos pejorativos que são usados quando pessoas se referem a outras de etnia diferente. Em pleno século XXI, ainda existirem pessoas racistas, mas infelizmente é a realidade que vemos também em algumas escolas. Tenho na minha sala de aula da quarta série alunos que precisam ser educados para as relações sociais, esta vai ser a minha missão, a partir do meu planejamento. Como trabalhar questões étnico/raciais na escola.
Tive a satisfação de além de ler bons textos sobre o tema e a troca de experiências nos fóruns, também participar de um seminário sobre o tema: Racismo e Discriminação. Precisamos começar pelo nosso planejamento pedagógico, trabalhar atividades que envolvam as etnias /racias dos alunos. a construção das identidades. Muitos alunos verão que também tem outras etnias compondo sua genealogia. Não trabalhar etnias separadamente, e sim juntos para mostrar que todos tem o seu valor e que foram e são importantes para a formação entre culturas.
Temos literaturas ótimas para trabalhar sobre etnia com os alunos e minimizar situações de preconceito racial.

TEXTO: "JUIZO MORAL"

Ao ler o texto; Juízo Moral, uma frase me fez pensar e refletir. Não intervir no modo de vida das culturas de outros povos.
Se eu não respeitar este princípio moral com a cultura dos povos que formam os grupos éticos da nossa escola, sociedade eu estarei desautorizando a cultura deste povos.
Cada povo tem suas crenças e devemos respeitá-las, é a aplicação de um princípio moral a uma determinada situação.

MODELOS PEDAGÓGICOS E EPISTEMOLÓGICOS

Ao ler o texto sugerido:" O que é construtivismo?" Fernando Becker,
fiz uma relação com três formas diferentes de representar a relação ensino/aprendizagem na sala de aula. Para os empiristas, a construção do conhecimento é o resultado positivo das experiências concretas do homem através da percepção com o mundo.
O modelo apriorista,acredita que o homem ao nascer traz consigo a estrutura cognitiva necessária à construção de conhecimento.
O modelo construtivista afirma que o sujeito constrói o seu próprio conhecimento.
O conhecimento não é dado como algo terminado, ele se constrói pela interação do individuo com o meio físico e social. Uma teoria que nos permite interpretar o mundo em que vivemos.

EU E OS OUTROS

Dificilmente paramos para pensar em nós mesmos , com um olhar para nós mesmos.Sensibilizarmos acerca das diferenças que compõem os grupos familiares e os grupos de convivência. Um olhar especial para nós mesmos, danda-nos uma chance de nos sentirmos especiais, mesmo com nossas marquinhas , expressões que o tempo deixou. Também precisamos direcionar um olhar todo especial para o nosso aluno, cada qual esconde algo que o identifica como único. não adianta fechar os olhos diante das diferenças, elas existem, precisam ser reconhecidas, respeitadas e valorizadas nas suas especificidades.

PESSOAS ESPECIAIS

Através das leituras dos textos propostos: Histórias, deficiência e educação especial, de Arlete Aparecida. Outro texto IIIconferência de pesquisa sócio-cultural e a troca no fórum, aule presencial, tive um outro olhar sobre esse tema e percebi que tenho alunos com PNEE na minha escola. Alunos que demonstram uma car~encia muito grande, desde afetiva quanto de aprendizagem. A escola pública principalmente a estadual está muito carente de profissionais que possam aconselhar e encaminhar esses alunos, ou até auxiliar os professores nesta caminhada. Como vimos as leis existem em favor desses alunos, mas não são cumpreidas. As vezes acontece a falta de interesse dos pais em procurar a ajuda ou seus direitos em relação ao seu filho com NEE. A experiência pedagógica descrita no texto vivida por Itar com o menino Vitor mostra que não podemos jamais desistir em ajudar nosso aluno mesmo apresentando deficiência na aprendizagem. Mas ele clama por ajuda.

PESSOAS ESPECIAIS