FALAR DE SEXUALIDADE SEM MENTIRAS

Frequentemente temos dúvidas sobre o que responder e até onde responder às perguntas de nossos aluno. Queremos que eles sejam bem mais preparados do que fomos, e que vivam a sexualidade de forma mais consciente. É importante que pensemos sobre as nossas dúvidas a este respeito quando éramos crianças, aí fica mais fácil entender as curiosidades dos nossos alunos.Dependendo da atitude dos pais, os alunos aprendem se sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável ou não. Hoje as crianças não acreditam mais de que os bebês nascem de um pé de repolho, que a cegonha tráz ou que são comprados no hospital.Sabemos que não há necessidade de mentir, pois nossos alunos são muito espertos, recebem informações de várias fontes, e estas mentirinhas bobas só serviriam para nos desacrediar ante nossos alunos. Falar a verdade não pode ser considerado feio e sim como algo natural. O melhor a fazer é falar a verdade, inclusive introduzindo palavras científicas(pênis, vagina)para que possamos mostrar a seriedade do assunto, evitando assim gozações, malícia.As maiores dúvidas das crianças dizem respeito as diferenças anatômicas entre os sexos e ao nascimento. Elas fazem suas próprias teorias sexuais, hipóteses acerca de como os bebês vão parar nas barrigas de suas mães. Logo surgem outras dúvidas a respeito de como são produzidos, enfim os bebês.Responder com clareza, somente o que for perguntado. Se a resposta for insuficiente o aluno vai perguntar cada vez mais ou procurar as respostas em outras fontes nem sempre confiáveis.Assisti com meus alunos o filme Kirikú e a feiticeita, onde as mulheres apareciam sem roupa da cintura para cima e o Kirikú nasceu saindo de parto normal, era um filme em desenho de uma aldeia de africanos, mas não teve nenhum comentário malicioso a respeito.Assistimos e após comentamos sobre o filme sem problema.